Império Bizantino

terça-feira, 2 de setembro de 2014




O Império Bizantino foi a continuação do Império Romano durante a Antiguidade Tardia e Idade Média. Sua capital foi Constantinopla (moderna Istambul), originalmente conhecida com Bizâncio. Inicialmente parte oriental do Império Romano1 (frequentemente chamada de Império Romano do Oriente no contexto), sobreviveu à fragmentação e ao colapso do Império Romano do Ocidente no século V e continuou a prosperar, existindo por mais mil anos até sua queda diante da expansão dos turcos otomanos em 1453. Foi conhecido simplesmente como Império Romano (em grego: Βασιλεία Ῥωμαίων; transl.: Basileia Rhōmaiōn; em latim: Imperium Romanum)2 ou România (em grego: Ῥωμανία; transl.: Rhōmanía)3 4 5 6 7 8 9 10 por seus habitantes e vizinhos.
Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação. Vários eventos do século IV ao século VI marcaram o período de transição durante o qual as metades oriental e ocidental do Império Romano se dividiram.11 Em 285, o imperador Diocleciano (r. 284–305) dividiu a administração imperial em duas metades. Entre 324 e 330, Constantino (r. 306–337) transferiu a capital principal de Roma para Bizâncio, conhecida mais tarde como Constantinopla ("Cidade de Constantino") e Nova Roma.nt 1 Sob Teodósio I (r. 379–395), o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e, com sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas metades, cada qual controlada por um de seus filhos.13 E finalmente, sob o reinado de Heráclio (r. 610–641), a administração e as forças armadas do império foram reestruturadas e o grego foi adotado em lugar do latim.14 15 16 Em suma, Bizâncio se distingue da Roma Antiga na medida em que foi orientado para a cultura grega em vez da latina e caracterizou-se pelo cristianismo ortodoxo em lugar do politeísmo romano.3 7 8 9 10
As fronteiras do império mudaram muito ao longo de sua existência, que passou por vários ciclos de declínio e recuperação. Durante o reinado de Justiniano (r. 527–565), alcançou sua maior extensão após reconquistar muito dos territórios mediterrâneos antes pertencentes à porção ocidental do Império Romano, incluindo o norte da África, península Itálica e parte da península Ibérica. Durante o reinado de Maurício (r. 582–602), as fronteiras orientais foram expandidas e o norte estabilizado. Contudo, seu assassinato causou um conflito de duas décadas com o Império Sassânida que exauriu os recursos do império e contribuiu para suas grandes perdas territoriais durante as invasões muçulmanas do século VII. Durante a dinastia macedônica (século X–XI), o império expandiu-se novamente e viveu um renascimento de dois séculos, que chegou ao fim com a perda de grande parte da Ásia Menor para os turcos seljúcidas após a derrota na batalha de Manziquerta (1071).
No século XII, durante a Restauração Comnena, o império recuperou parte do território perdido e restabeleceu sua dominância. No entanto, após a morte de Andrônico I Comneno (r. 1183–1185) e o fim da dinastia comnena no final do século XII, o império entrou em declínio novamente. Recebeu um golpe fatal em 1204, no contexto da Quarta Cruzada, quando foi dissolvido e dividido em reinos latinos e gregos concorrentes. Apesar de Constantinopla ter sido reconquistada e o império restabelecido em 1261, sob os imperadores paleólogos, o império teve que enfrentar diversos estados vizinhos rivais por mais 200 anos para sobreviver. Paradoxalmente, este período foi o mais produtivo culturalmente de sua história.1 Sucessivas guerras civis no século XIV minaram ainda mais a força do já enfraquecido império e mais territórios foram perdidos nas guerras bizantino-otomanas, que culminaram na Queda de Constantinopla e na conquista dos territórios remanescentes pelo Império Otomano no século XV.

O vestuário Bizantino

No mundo bizantino o vestuário e a moda foram muito importantes, havendo regulamentos e regras sobre o que vestir no dia a dia ou em ocasiões especiais como os banquetes. Um exemplo disso é o Kletorologion de Filoteu, que descreve o local onde os convidados dos banquetes imperiais se sentariam de acordo com sua posição e roupas. O vestuário imperial dos períodos iniciais é uma reminiscência clara do estilo romano. Com o tempo, no entanto, em especial através das influências recebidas dos povos vizinhos, o estilo romano foi deixado para ocasiões cerimoniais, enquanto um estilo próprio bizantino começou a surgir:428 a trabea triumphalis, uma toga cerimonial romana utilizada até o século VI, evoluiu para a estola bizantina de couro ou seda pesada com pedras preciosas e pérolas cravejadas, denominada loros, que manteve-se em uso até o século XII.429 O clâmide, uma vestimenta militar que evoluiu do paludamento romano, adquiriu caráter luxuoso no período bizantino e passou a ser fabricado em seda e outros materiais preciosos.430
As vestimentas femininas, diferente das usadas por homens, são atualmente pouco conhecidas devido às poucas menções por parte dos autores contemporâneos, e mesmo para as peças cujo nome se conhece (delmatikion, maphorion e thorakion), sua finalidade é parcial ou totalmente desconhecida. Sabe-se, por outro lado, que tanto a imperatriz como as esposas dos oficiais da corte trajavam-se de forma semelhante aos seus cônjuges e que os serventes das mulheres vestiam-se todos com a mesma roupa.431 Outro segmento social do qual pouco se sabe sobre suas vestimentas são as crianças. Embora por vezes mencionadas nas obras dos estudiosos do período, seu vestuário é pouco ou quase nunca descrito.

No mundo bizantino o vestuário e a moda foram muito importantes, havendo regulamentos e regras sobre o que vestir no dia a dia ou em ocasiões especiais como os banquetes. Um exemplo disso é o Kletorologion de Filoteu, que descreve o local onde os convidados dos banquetes imperiais se sentariam de acordo com sua posição e roupas. O vestuário imperial dos períodos iniciais é uma reminiscência clara do estilo romano. Com o tempo, no entanto, em especial através das influências recebidas dos povos vizinhos, o estilo romano foi deixado para ocasiões cerimoniais, enquanto um estilo próprio bizantino começou a surgir:428 a trabea triumphalis, uma toga cerimonial romana utilizada até o século VI, evoluiu para a estola bizantina de couro ou seda pesada com pedras preciosas e pérolas cravejadas, denominada loros, que manteve-se em uso até o século XII.429 O clâmide, uma vestimenta militar que evoluiu do paludamento romano, adquiriu caráter luxuoso no período bizantino e passou a ser fabricado em seda e outros materiais preciosos.430
As vestimentas femininas, diferente das usadas por homens, são atualmente pouco conhecidas devido às poucas menções por parte dos autores contemporâneos, e mesmo para as peças cujo nome se conhece (delmatikion, maphorion e thorakion), sua finalidade é parcial ou totalmente desconhecida. Sabe-se, por outro lado, que tanto a imperatriz como as esposas dos oficiais da corte trajavam-se de forma semelhante aos seus cônjuges e que os serventes das mulheres vestiam-se todos com a mesma roupa.431 Outro segmento social do qual pouco se sabe sobre suas vestimentas são as crianças. Embora por vezes mencionadas nas obras dos estudiosos do período, seu vestuário é pouco ou quase nunca descrito.

 Data de entrega do resumo: 25/08/14
 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Postado por: Dâmila Lopes. 

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