domingo, 7 de setembro de 2014
Resumo da página 163/164; Capítulo 18; Data do resumo: 4 de agosto de 2014
Mundo árabe-muçulmano
A Dinastia Omíada
Relatório da autora:
Era uma dinastia de califas muçulmanos do clã dos Coreichitas, que reinaram em Damasco de 661 a 750 e em Córdova de 756 a 1031.O seu mandato começou com a morte do último califa ortodoxo Mohabib I (661-680), passado a capital para Damasco e tornando o califado hereditário.
Abdelmalique (685-705) toma o Iraque, derrota os Xiitas e lança-se pelo Norte de África.Valid I (705-715) e Suleimzu (715-717) continuam o expansionismo e em 711 começa a conquista da Península Ibérica. Os Omíadas assenhoreavam-se, assim, de grande parte do Mediterrâneo. Tentam ainda, sem sucesso, tomar Constantinopla.Com Umar (717-724) assiste-se ao apogeu da dinastia. Contudo, a sua morte propicia o levantamento de rebeliões nos povos dominados. Deste modo, o califa Hixem (724-745) abandona Damasco. Narwan II é derrotado pelos Abássidas que aniquilam toda a família omíada, escapando somente o jovem Abderramão, neto de Hixem II, que foge para Espanha, depois de se refugiar em África, tomando Córdova, que transforma em Emirado.No século X os Omíadas alcançam o seu esplendor máximo enquanto senhores da Península Ibérica, com Abderramão III a unificar o território e a proclamar-se califa. No século XI, com a morte de Hixem III (1036), desaparece o califado, que é dividido em reinos (os taifas).
A Dinastia Omíada
O
Califado Omíada estabelecido em 661, durou cerca de um século.
Todos os califas da dinastia eram descendentes de Umayya
Ibn Abd Shams, cidadão da Makkah e membro da tribo Coraix
(Quraysh), que viveu pelo menos duas gerações antes do Profeta
Muhammad
(que a Paz e Benção de Deus estejam sobre ele); O
fundador da dinastia Omíada, Muawiya, e seus dois sucessores
pertenciam ao ramo sufyaní (descendentes de Abu Sufyan) da
família Omíada, enquanto os demais califas omíadas eram
marwanidas, descendentes de Marwan Ibn al-Hakam, que tomou posse
do califado em 684.
Neste
tempo, Damasco tornou-se a capital do mundo Islâmico que se
estendia das fronteiras ocidentais da China até ao sul da
França. Não só continuaram as conquistas Islâmicas durante este
período através do Norte de África até à Espanha e França no
Ocidente, e até Sind, Ásia Central e Transoceânica no Oriente,
como também fundaram as instituições legais e sociais
básicas do recém criado mundo Islâmico.
Com
a morte do califa 'Ali (que Deus esteja satisfeito com ele), o
mundo muçulmano enfrentou uma guerra de secessão, que foi
renovada diversas vezes, nos trinta anos subseqüentes, no
curso da qual mais de meia dúzia de soberanos subiram ao trono e
sumiram de cena. Com a ascensão ao poder de Abd Al Málik
(685-705), o governo novamente se estabilizou, e iniciou-se uma
nova onda de conquistas.
O
califa Omíada mais conhecido é provavelmente Abd al-Malik
(685-705), que construiu a Mesquita da Copula da Rocha de
Jerusalém, emitiu a primeira moeda muçulmana e adotou a
utilização do árabe como a língua oficial da administração. A
Grande Mesquita de Damasco (construída a partir da igreja
bizantina de São João) e a Mesquita Aqsa de Jerusalém foram
construções dos Omíadas.
Mesquita Al Aqsa, período Omíada.
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Mesquita da Copula da Rocha, período Omíada.
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O
Marrocos e a Espanha, por um lado, e o Norte da Índia e a
Transoxiana, por outro, foram acrescentados ao domínio dos
muçulmanos. Vemos Bordeaux, Narbonne e Toulouse (na França),
também passando para as mãos dos Omíadas.
A
capital mudou de Madina para Damasco, quando a Cidade Sagrada
deu lugar ao que antes havia sido uma localidade
bizantina, a devoção também enfraqueceu, em favor das atividades
temporais. O luxo e o desperdício de riquezas, o favoritismo e
as conseqüentes revoltas e revoluções não faltaram. Entretanto,
as conquistas aumentaram, nos campos intelectual e social.
A
indústria recebeu um grande impulso; a medicina foi
especialmente estimulada pelo governo, que empreendeu a tradução
de obras de medicina estrangeiras, do grego e de outras
línguas, para o árabe. O curto reino de Omar Ibn Abdul Aziz foi
especialmente brilhante e marcante.
Sendo
ele próprio monógamo, por sua devoção, promoveu um renascimento
dos períodos de Abu Bakr e Umar. Procedeu a uma revisão
dos processos antigos dê confisco, fazendo devolver
propriedades a seus donos de direito ou aos herdeiros deles.
Aboliu muitos tributos injustificados.
Chegou
até a ordenar a evacuação de cidades, que haviam sido ocupadas,
sem justificativa, por exércitos muçulmanos. O resultado
foi espantoso. No início da sua dinastia, as receitas do
Iraque, por exemplo, somavam 100 milhões de dirhams, caindo para
1 8 milhões sob o califa que o precedeu. Porém, no seu tempo, a
receita voltou a crescer, atingindo 120 milhões.
A
sua devoção religiosa produziu uma boa impressão no mundo todo,
e os rajás do Sind converteram-se ao Islam. O mundo
inteiro começou a se interessar pelos estudos religiosos, e
surgiu toda uma galáxia de sábios, para alcançar ápices, nos
campos da ciência, na comunidade muçulmana.
A
repressão vigorosa da corrupção serviu, ainda mais, para
popularizar a administração, em todos os aspectos. Entre os
monumentos arquitetônicos desse tempo, está a Cúpula do
Rochedo, em Jerusalém, construída em 691. As ruínas de outros
monumentos, em Damasco e em outros lugares, atestam o progresso,
igualmente precoce, dos muçulmanos, nesse campo.
A
diferença entre esses dois grupos está baseada numa questão
política, relativa ao problema da sucessão do Profeta
Muhammad, sobre se ela deveria ocorrer por eleição ou por
hereditariedade, recaindo, neste último caso, sobre descendentes
mais próximos do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).
Grande Mesquita de Kairouan, período Omíada.
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Nenhum
dos califas da dinastia marwan exerceu o poder por muito tempo,
com exceção de Hisham, que governou de 724 a 744.
Durante este período, os muçulmanos expandiram o território
islâmico até a França, quando foram interrompidos pelos francos
em 736 (Tours).
Quando
Hisham morreu, em 743, o império estava envolvido numa série de
revoltas,foi nesta época que os abássidas, conseguiram
destronar a dinastia Omíada. Os abássidas eram descendentes de
al-Abbas, um tio paterno do Profeta Muhammad.
Foi
quando os Abássidas se aliaram aos 'Alidas, e com seus
exércitos unificados, derrotaram o último califa marwanida;
Marwan II. O o líder dos Abássidas era Abul 'Abbas, que assumiu o
califado, e pôs um fim a dinastia Omíada, fazendo-a dar lugar, em 750, à dos Abássidas.
Expansão do Islam durante o califado Omíada.
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Fonte: http://www.islamemlinha.com/index.php/artigos/historia/item/os-omiadas
Justificativa: texto escolhido por ser explícito e também bastante explicativo em relação ao conteúdo.
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